domingo, 26 de novembro de 2017

Reforma politica profunda e da Lei eleitoral



É interessante como é o jogo politico eleitoral. Primeiramente, para se eleger o candidato utiliza-se de três necessidades básicas da população que são: saúde; educação e transporte, a partir daí, cria sua estratégia  para ludibriar os eleitores. Nestas próximas eleições (2018) a plataforma que a maioria deles deverão se utilizar é a corrupção, já que é a vedete do momento. Todos serão firmes combatentes da corrupção.  

Certamente, a oposição, ou seja, os candidatos a cargos eletivos contrários a este governo  como estratégia politica será  as reformas da Presidência e as mudanças na nova Lei Trabalhistas e a corrupção. Já aqueles  que apoiam o governo não tocarão no assunto das Reformas e apenas falarão sobre a corrupção e os “avanços” que segundo eles ocorreram no atual governo, avanços que certamente serão marqueteados  exageradamente por eles. Avanços, diga-se de passagem, que serão promovidos visando apenas se reelegerem, pois, serão medidas eleitoreiras que se desfazerão assim que se fecharem as urnas após as eleições. Infelizmente, é desta forma que acontece.

Os políticos conhecem os eleitores, sabem como eles votam. Votam em efeito manada; votam segundo as pesquisas; votam pensando de forma individual, etc., etc. Os políticos sabem que os eleitores tem memoria curta, como por exemplo, este governo passou dois anos subindo gás, energia elétrica e combustível, no entanto, agora já em período eleitoral ele segurará os preços ou fará pequenas reduções nos preços e usará do marketing conquistando os eleitores.  Da mesma forma, o governo deverá lançar vários projetos sociais fictícios e fará um grande marketing comprando os meios de comunicação injetando dinheiro nas mídias e conquistará inúmeros votos. Enfim, é assim, que se dão as eleições, um jogo de mentiras e seduções para enganar os eleitores e enganam.

Outra característica do jogo politico eleitoral é a demonização de candidatos que ameaçarem os políticos e partidos políticos tradicionais. Isto é,  candidatos que despontarem nas pesquisas serão demonizados pelas mídias até caírem nas pesquisas, pesquisas estas que diga-se de passagem muitas delas compradas pelos candidatos, partidos e mídias. 

Enfim, é assim que se dão as eleições, o poder do dinheiro; o poder dos partidos políticos; o poder das mídias que darão as cartas, afinal são extremamente  forte para manter determinados grupos no Poder. O eleitor é apenas um detalhe nas mãos da estrutura politica existente no País. Às vezes, mudam se algumas peças (políticos), porém, a estrutura se mantem a mesma.

Penso que a única forma de mudar esta estrutura politica seria uma Reforma Politica e Eleitoral de 180 graus. Ou seja, uma mudança de paradigma, porém, isto jamais ocorrerá porque a forma como se faz politica e como é a politica eleitoral beneficia a estrutura existente, portanto, não há o porquê de mudar.  


Ataíde Lemos 

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Primavera Lula

A crise em que o Brasil se encontra é precede de uma “Primavera Lula” se assim podemos dizer. Ou seja, após 8 anos de uma euforia aonde todos ganham: a população brasileira pobre pode sonhar com seu carro novo comprado em longos anos para pagar. A população rural com financiamentos a perder de vista para compra de tratores e equipamentos rurais; o Luz para Todos iluminando as fazendas, sítios e chácaras de graça. Grande parte da população que morava de aluguel pode comprar sua casa própria no Programa Minha Casa Minha Vida; O ProUni a todo vapor e outros programas sociais que mudaram a realidade da população media e baixa, classe C e a população rural. Ainda é preciso dizer que na era Primavera Lula, a energia elétrica, gás de cozinha, combustíveis tiveram aumentos insignificantes em relação ao atual governo.

Na Primavera Lula os banqueiros ganharam o que quiseram, bem como as grandes empresas como, por exemplo, JBS e tantos outros grupos empresariais como as construtoras. Foi um período de grande euforia para os grandes empresários porque teve todo o apoio do governo desde que dessem a ele seu quilate, seu quinto para manter-se enriquecendo por meio da corrupção.

Também na Primavera Lula, os políticos nunca roubaram tanto, ou seja, enriqueceram de forma vertiginosa que a cada vez que a Policia Federal investiga algo é como se encontrasse uma nova jazida só que é de corrupção.

Enfim, olhando por este ângulo: quem não quer o volta Lula? Todos querem; a população mais pobre, a classe média; os grandes banqueiros e empresários; os políticos. Ou seja é um volta Lula geral.

A grande verdade, é que a maioria das pessoas não está preocupada com a corrupção, com os desvios de caráter eles olham para o seu bem estar, para o passado e para a realidade do presente.

Após a queda de Dilma, se o novo presidente fosse sério, não estivesse envolvido nesta lama de corrupção também; se este novo governo não ficasse somente nesta politica de querer onerar ainda mais o povo brasileiros, certamente, a corrupção praticada no governo Lula e Dilma se destacaria mais e o enfraqueceria, no entanto, o que vemos, a corrupção praticada por este governo, ainda que esteja interligada ao governo de Lula, se destacou a tal ponto que muitos brasileiros acreditam que Lula está sendo injustiçado. Enfim, Temer, conseguiu resgatar a imagem de Lula, fortalecendo-o ainda mais para as próximas eleições.

Evidentemente, há uma parte considerável da sociedade que tem como principio a honestidade do candidato, porém, ela não atinge os 50% necessário para eleger um candidato a presidente, isto fortalece ainda mais Lula, que somente não conseguirá ganhar a eleição de 2018 se houver a intervenção do Poder Judiciário, porém, isto é muito difícil de ocorrer pois,o Judiciário também está dividido e boa parte dos Ministros está preso no umbigo umbilical de Lula.


Ataíde Lemos