sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Não há manifestações sem repressão policial




Não há manifestações sem repressão policial 


Não há mobilização para mudança de rumos de um país sem violência, basta observarmos todos os movimentos mundiais e também os ocorridos no Brasil em todas as épocas, veremos que sempre houveram conflitos entre o Estado e os manifestantes. Esta conversa que o governo apoia as manifestações é uma mentira mais deslavada. Nenhum governo aprova ou gosta das de manifestações, simplesmente, alguns são obrigados a tolerarem devida sua própria imagem diante a nação e olhares internacionais. Quanto mais o governo usa da violência contra a população, principalmente em países democráticos, pois, a violência praticada pelo Estado contra a população desgasta sua imagem e terem seus governos derrubados por meio de eleições, há também tribunais internacionais onde podem haver punições para estes governantes.

As manifestações de junho no Brasil, somente tomou corpo porque a policia do estado em comum acordo com o apoio do prefeito da cidade de São Paulo desceram a borracha nos jornalistas machucando vários deles. Então, a imprensa acabou entrando no movimento, não em apoio aos manifestantes, mas, usando deste movimento para protestarem contra a agressão do estado aos seus funcionários (jornalistas, fotógrafos, etc.).

Quem sai às ruas para protestar em sua grande maioria são estudantes, jovens que usam de suas utópicas ideologias desejando melhorias e por estarem cansados de tantos desmandos, sem medo enfrentam o Estado que certamente, os atacam com forte repressão policial. São jovens idealistas e muitos deles com pretensões politicas lideram grupos e assim, proporcionam um novo cenário e rumos políticos para o País.  

Não há duvidas que o governos estaduais e federal irão usar de todos os expediente para coibir as manifestações populares que ocorrerão no período da copa e certamente, as mídias televisivas e alguns de rádios, estarão ao lado do governo para apoiar a repressão que ocorrerá devido seus interesses comerciais acusarão os manifestantes de vândalos, baderneiros e outros adjetivos, no entanto, conhecendo o espirito do jovem e dos estudantes, sabe-se que mesmo assim, eles estarão se manifestando e o mundo estará novamente focado não tanto a Copa do mundo, mas nas manifestações, tal qual ocorreu nas Copas das Confederações e se o Brasil perder a Copa, o governo do PT pode dizer adeus as suas pretensões eleitorais. 

Ataíde Lemos

sábado, 18 de janeiro de 2014

O Gigante acordou e se prepara para atuar nas urnas



O Gigante acordou e se prepara para atuar nas urnas

Tenho lido e ouvido muitos dizerem que o Gigante adormeceu ou alguns ainda dizendo que o Gigante nunca acordou. Este sentimento de frustração deve-se a continuarmos vendo as práticas de corrupção por parte dos políticos; varias reivindicações como melhoria na saúde, transporte, segurança não estarem ocorrendo e também ver alta da presidente Dilma nas pesquisas eleitorais.

Porém, gostaria de fazer algumas ressalvas e no meu ponto de vista, dizer que o Gigante acordou sim e se não aconteceu o que muitos esperavam com as manifestações de junho que se estendeu até inicio de julho provocou mudanças, ainda que poucas, pelo menos no Poder legislativo com algumas leis que deixaram mais transparentes as atuações dos parlamentares como, por exemplo, o fim do voto secreto. Pode parecer pouco, mas este foi um grande avanço. Ainda tivemos a derrubada de algumas tentativas de promover leis que deixavam ainda mais a sociedade na mão do legislativo e executivo, leis estas que tiravam do MP o direito de investigação. Por fim, tivemos outras leis de interesse da população que somente ocorreram devido às manifestações.

No Executivo, este sim, muita fala, muita retórica, muito blá, blá e nada de concreto, mas, isto certamente, se refletirá nas eleições.

O Brasil é um país ordeiro, um povo de paz e somente tomou a atitude de manifestar como o ocorrido, devido já não estar mais suportando tanto desmando, tanta corrupção e ver uma classe politica unida ( oposição e situação), para usurpar o Brasil. Um País rico de um povo pobre, sem o mínimo de seus direito essenciais respeitados como saúde, transporte, educação, etc.. O País gastando bilhões para promover um evento que na verdade, é para os ricos e gringos usufruírem além de muitos aproveitarem e se enriquecerem através da corrupção.

As manifestações tiveram muitos efeitos positivos, embora, alguns acabaram sendo mártires sendo mortos pela ação da policia com os sprays de pimentas, balas de borrachas e gazes de efeito moral. Pessoas que acabaram dando suas vidas ao participarem dos protestos. As manifestações mostraram ao mundo o verdadeiro Brasil que a classe politica e os governantes escondem.

Não tenho duvidas que os políticos, os governantes ainda sentem medo das manifestações ocorridas em junho, o seu reflexo ainda os atormentam, principalmente, num ano eleitoral onde eles serão avaliados. Creio que o Gigante, está descansando e se preparando para novamente atuar, agora não nas ruas por meio de manifestações, mas sim, nas urnas, eliminando estes maus políticos.

Enfim, o que não se pode é deixar que a frustração mate a esperança e faça com que o povo brasileiro se condicione acreditando que de fato o Gigante está dormindo ou nunca acordou, pois assim, certamente, os políticos aproveitarão e continuarão nas mesmas práticas e nós brasileiros estaremos votando nestes mesmos.


Ataíde Lemos 

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Dependência química se cura com o amor e respeito



Dependência química se cura com o amor e respeito

Este projeto da prefeitura de São Paulo de dar moradia, alimentação e uns trocado por 4 horas de trabalho para os dependentes químicos sem a obrigatoriedade de ingressar num tratamento de desintoxicação  não é novidade, na Holanda há algo semelhante e que bom que a prefeitura de São Paulo está querendo copiar este modelo, bem verdade, que lá o projeto é mais aprimorado.

É preciso ressaltar que não há um modelo de tratamento para dependentes químicos que atinja 100% de êxito e que seja para todos os dependentes, pois, esta doença é muito particular e cada um adapta a um modelo de tratamento, no entanto, é preciso dizer que alguns modelos são mais eficazes que outros e depende também do estagio da doença de cada um e todo um histórico de vida.

Porém, não tenho duvidas que o mais eficaz seja aquele que conta com a vontade do dependente e esta vontade precisa partir dele e não de meios externos onde o obrigue a se tratar. Ou seja, esta obrigação em buscar tratamento deve partir do próprio, por isto, que questiono o modelo da internação involuntária e elogio este projeto iniciado pela cidade de São Paulo. Evidentemente, não terá 100, 90 ou mesmo 70 % de êxito como colocado acima, porém, não tenho duvidas que obtenha grande probabilidade de dar certo se de fato ele for seguido adiante, levando em consideração o interesse da prefeitura, juntamente com entidades que atuam nesta área, se de fato criar no dependente um aumento de sua autoestima, pois assim, o dependente por si só irá buscar o tratamento adequado para sair das drogas.

Certamente, um projeto como este vai de encontro com o respeito ao ser humano, discriminando o dependente químico como vagabundo e fazendo-o sentir-se resgatado em sua dignidade, através do respeito e do trabalho. Este projeto também colabora para uma visão diferente da sociedade que observará neste dependente limpo, trabalhando um desejo maior de contribuir para sua recuperação.

Dependência química não caso de policia, de segurança, mas sim, um problema de saúde pública e que tem suas peculiaridades para trata-la, para isto, primeiramente, precisa-se da vontade do doente e de um olhar diferente da sociedade para com ele, pois, o dependente precisa contar com este apoio.

A família é essencial para ajuda-lo na busca de tratamento, porém, a sociedade é de suma importância, haja vista, que nós enquanto pessoas acabamos mais dando ouvidos para pessoas de fora do que aquelas da própria casa. As pessoas de fora às vezes, tem mais paciência do que os familiares, principalmente, porque as famílias de dependentes químicos em sua maioria adoecem também e precisam de ajuda e de tratamento.


Ataíde Lemos 

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Eleições um jogo politico


O problema que não deixa a politica mudar é que as eleições é uma competição que nenhum candidato quer perder apoio de políticos e de partidos políticos. Então, quando chega às eleições, os candidatos e partidos políticos procuram fazer alianças com candidatos que possuem grande expressão de votos e assim, eles fazem alianças (arapuca) onde o mocinho junta-se ao bandido; o novo ao velho e então, eles enfiam os podres de cada um por debaixo do tapete para que um não prejudique o outro na disputa eleitoral e assim se darem bem nos pleitos.

Desta forma a sociedade perde os lideres políticos que poderiam mobilizar os eleitores e, realmente, provocar uma mudança substancial.

O que se precisa de fato é uma reforma politica séria, onde os partidos de oposição não pudessem fazer coligações com partidos de situação nas chapas para eleger representantes estaduais, porque este tipo de coligação provoca um desmonte ideológico e esta omissão dos candidatos que para não indisporem com partidos políticos e promoverem alianças das mais espúrias possíveis fazendo o eleitor de palhaço. É importante ressaltar que sem lideres políticos, pode haver manifestações, porém, elas não produzem resultados substancias eleitorais.


Ataíde Lemos

domingo, 12 de janeiro de 2014

O Gigante acordou e se prepara para atuar nas urnas


Tenho lido e ouvido muitos dizerem que o Gigante adormeceu ou alguns ainda dizendo que o Gigante nunca acordou. Este sentimento de frustração deve-se a continuarmos vendo as práticas de corrupção por parte dos políticos; varias reivindicações como melhoria na saúde, transporte, segurança não estarem ocorrendo e também ver alta da presidente Dilma nas pesquisas eleitorais.

Porém, gostaria de fazer algumas ressalvas e no meu ponto de vista, dizer que o Gigante acordou sim e se não aconteceu o que muitos esperavam com as manifestações de junho que se estendeu até inicio de julho provocou mudanças, ainda que poucas, pelo menos no Poder legislativo com algumas leis que deixaram mais transparentes as atuações dos parlamentares como, por exemplo, o fim do voto secreto. Pode parecer pouco, mas este foi um grande avanço. Ainda tivemos a derrubada de algumas tentativas de promover leis que deixavam ainda mais a sociedade na mão do legislativo e executivo, leis estas que tiravam do MP o direito de investigação. Por fim, tivemos outras leis de interesse da população que somente ocorreram devido às manifestações.

No Executivo, este sim, muita fala, muita retórica, muito blá, blá e nada de concreto, mas, isto certamente, se refletirá nas eleições.

O Brasil é um país ordeiro, um povo de paz e somente tomou a atitude de manifestar como o ocorrido, devido já não estar mais suportando tanto desmando, tanta corrupção e ver uma classe politica unida ( oposição e situação), para usurpar o Brasil. Um País rico de um povo pobre, sem o mínimo de seus direito essenciais respeitados como saúde, transporte, educação, etc.. O País gastando bilhões para promover um evento que na verdade, é para os ricos e gringos usufruírem além de muitos aproveitarem e se enriquecerem através da corrupção.

As manifestações tiveram muitos efeitos positivos, embora, alguns acabaram sendo mártires sendo mortos pela ação da policia com os sprays de pimentas, balas de borrachas e gazes de efeito moral. Pessoas que acabaram dando suas vidas ao participarem dos protestos. As manifestações mostraram ao mundo o verdadeiro Brasil que a classe politica e os governantes escondem.

Não tenho duvidas que os políticos, os governantes ainda sentem medo das manifestações ocorridas em junho, o seu reflexo ainda os atormentam, principalmente, num ano eleitoral onde eles serão avaliados. Creio que o Gigante, está descansando e se preparando para novamente atuar, agora não nas ruas por meio de manifestações, mas sim, nas urnas, eliminando estes maus políticos.

Enfim, o que não se pode é deixar que a frustração mate a esperança e faça com que o povo brasileiro se condicione acreditando que de fato o Gigante está dormindo ou nunca acordou, pois assim, certamente, os políticos aproveitarão e continuarão nas mesmas práticas e nós brasileiros estaremos votando nestes mesmos.


Ataíde Lemos